Há dias de inspiração... e como tal cheguei um dia ao café que frequento e uma amiga tocava os acordes que gostava de ver ligados. E eu ouvi-a, concentrada no som da viola do meu lamento por estares ali, tu e a saudade, a realidade das nossas vidas, aquilo que eramos somos, e podemos vir a (não ser)... Papel e caneta em punho, recordando e imaginando... Saiu esta música que é hoje a música de Solista da tuna que frequento, As Meninas e Senhoras da Beira, Tuna Feminina da Academia de Viseu e que levarei sempre na lembrança, tal como tu, meu
Triste Fado.Voando com o vento foge a esperança
De voltar a ter-te a meu lado
Triste mágoa, muda saudade,
Sei que pertences ao meu passado
Foste um dia a brisa mais quente
O dia mais longo da minha solidão
Abraçar-te já não é lembrança,
Mera utopia do meu coração.
Quero p´ra sempre ter-te na lembrança
Como um passado num presente futuro
(e) lembrar-te dos momentos passados
De quando o nosso amor era puro
Mas agora, de capa traçada,
Sou a triste concha que o mar deixou
E viverei, triste e amargurada,
O amor que a maré levou.
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