sexta-feira, 8 de julho de 2011

Espelho meu, espelho meu... Quem é mais feliz que eu?

Li hoje que uma pesquisa realizada por investigadores da Universidade de Warwik, revela que os países e estados mais felizes são também os que detêm o maior indíce de suícidios. Espantada(o)?! Também eu fiquei!
Mas o cerne desta questão centra-se na explicação. Segundo Andrew Oswald, um dos investigadores, "Pessoas descontentes num lugar feliz podem sentir-se particularmente mal tratados pela vida. Estes contrastes, por sua vez, aumentam o risco de suicídio."
E Stephen Wu completa: "Este resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam o seu bem-estar em comparação com as outras pessoas ao seu redor"
Ah, agora já entendi, são as comparações!
Nas história infantis já se explorou esta questão e no final, tal como em todos os do género, a história nunca acaba bem. N'A Branca de Neve e os Sete Anões, a bruxa má quis comparar-se com a menina pura e nívea que terá conquistado o principe. "Espelho meu, espelho meu, há alguém mais belo do que eu?!" Mas é claro que há. Vai haver sempre... Não fosse o espelho exímio prótotipo de um ser humano do sexo masculino, que pela sua sinceridade e sabe-se lá mais o quê, decidiu deixar de lado a magnificência da pluralidade humana e dedicar-se a uma só beleza, física e/ou psicológica. Foi ele que estragou tudo! Senão ter-se-ia antecipado o final feliz e podia ser que mais tarde fosse a bruxa a comer a maçã, numa qualquer dieta objectivada para caber no vestido.
Mas não, há sempre comparações e superlativos relativos. E no que toca a felicidade, que deveria morar em todos os corações, também. È triste...
Mas eu, investigadora da felicidade que sou, encontrei a solução! Vais querer saber qual é, não vais?!
È mais simples do que imaginas e mais fácil do que julgas!
Sê tu mesma(o).Olha-te ao espelho e contempla os teus traços, as tuas linhas. Olha, vê como a cor dos teus olhos emerge num conjunto de cores e pontos que só tu tens. Repara como as linhas das tuas mãos estão traçadas de uma forma tão singular, como o teu jeito é exclusivo e a tua voz é ímpar! Ès unica(o)! E é tão bom seres assim!
Chega de comparações sem sentido, qeu são só perdas de tempo. Até porque cada vez que nos comparamos com os outros, é como se abandonássemos a nossa própria vida, o nosso próprio EU. Ser feliz não depende das comparações que fazemos com os outros, ser feliz depende de nós!
Pensa bem: quantas vezes por dia te comparas, reparas e pensas nas outras pessoas para estabeleceres os teus próprios padrões de conduta, realização ou felicidade, sem valorizares que a única comparação que pode te ajudar é aquela que fazes em relação a ti mesmo?!

Tu és como a tecla de um piano. Aparentemente és idêntica(o) às restantes, mas tornaste diferente pelo som que emites, pela tua maneira de ser e por isso, és insubstituível!

Faz o favor de ser muito feliz :)

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